Em função dos avanços na Medicina nas últimas décadas cada vez mais mulheres portadoras de doença inflamatória intestinal desejam engravidar. Um dos principais dilemas para estas pacientes consiste no uso de medicações que são potencialmente teratogênicas para o feto, levando muitas vezes a suspensão inapropriada de drogas necessárias para manutenção de remissão da enfermidade. Entretanto, o principal fator determinante de complicações durante a gravidez é a própria atividade inflamatória da doença neste período. Dentre as drogas mais utilizadas por estas gestantes apenas o metotrexate é formalmente contra-indicado na gravidez e é considerado como categoria X pelo FDA. Excluindo a ciclosporina, o metotrexate e o metronidazol, o aleitamento é recomendado dentre as usuárias das demais medicações, respeitando algumas vezes, o intervalo entre a sua administração e o ato de amamentar.