In this opinion paper, the authors discuss historical and etymological aspects of the term "migrânea" and refute the most common criticisms regarding its adoption by the Brazilian Headache Society in the official translation of the International Classification of Headache Disorders.Neste artigo de opinião, os autores discutem aspectos históricos e etimológicos do termo “migrânea” e refutam as críticas mais comuns à sua adoção, pela Sociedade Brasileira de Cefaleia, na tradução oficial da Classificação Internacional das Cefaleias.