O presente artigo analisa as informações da criação e da geração do Valor Adicionado das empresas do agronegócio que possuem ações negociadas no Brasil, Bolsa, Balcão (B3), no período de 2009 a 2019. Trata-se de um estudo descritivo, documental, que explora por meio da análise vertical a representação de elementos em relação ao seu valor total. Dentre os resultados destaca-se que o consumo de insumos não é equilibrado, mesmo nas empresas de igual segmento. O setor têxtil é o que mais gera Valor Adicionado Líquido e, em outros segmentos, algumas empresas possuem Valor Adicionado Recebido em Transferência igual ou superior ao produzido internamente. No que tange a distribuição do Valor Adicionado, a maior fatia é para o item Pessoal (49%), seguido de Remuneração de Capitais de Terceiros (25%), representado por juros. Impostos, Taxas e contribuições recebem 20% da distribuição do Valor Adicionado. A Remuneração do Capital Próprio é a que recebe menor parcela (6%) e a Tributação em relação à Receita apresenta inequidade, sendo que a BRF compromete 10,87% enquanto a JBS, 2,55%. Por fim observa-se que na esfera municipal também ocorre essa discrepância nas empresas Guararapes (0,98945%), BRF (0,10159%) e JBS (0,01521%).