A complexidade da atuação em terapia intensiva e o ambiente de trabalho dinâmico, tecnológico e que requer integração com diferentes profissionais, exige do enfermeiro intensivista competências específicas para que possa entregar um cuidado efetivo, de qualidade, que atenda as exigências atuais dos sistemas de saúde e de práticas centradas no paciente. Competência pode ser entendida como o comportamento do profissional e possui relação com seus conhecimentos, sua atitude, suas habilidades e seus valores. Embora a descrição conceitual de competência parece ser adequada para descrever o que se espera de um profissional, na prática há uma dificuldade em se traduzir as competências para o dia a dia da atuação profissional, motivo pelo qual os conceitos de Entrutable Professional Activities (EPAs) e marcos de competências tenham ganhado relevância nos últimos anos. Estudos recentes sobre a aplicabilidade destes conceitos na formação em saúde demonstram que há poucas publicações sobre este tema na formação em terapia intensiva. Assim, a presente revisão tem como objetivo mapear junto à literatura nacional e internacional como têm se desenvolvido os marcos de competências e/ou EPAs de terapia intensiva adulto na pós-graduação em saúde.