Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da mortalidade por Linfoma de Hodgkin e Não-Hodgkin no Brasil, entre 2001 e 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional e descritivo acerca do perfil epidemiológico da mortalidade por Linfomas nas grandes regiões do Brasil, entre 2001 e 2019. Resultados: Foi observado aumento da taxa de mortalidade para Linfoma, de 21/100mil em 2001 para 32,8/100mil em 2019; e para neoplasia em geral, de 6017/100mil – 8447,4/100mil. Referente a taxa de mortalidade entre as regiões, houve maiores taxas em indivíduos acima de 80 anos no Sul/S (60,8/100mil) e Sudeste/SU (53,2/100mil). Quanto a mortalidade por sexo no Brasil, o masculino sobressai com mínima de 1/1.000 entre 0-19 anos e máxima de 4,5/1.000 para maiores de 80 anos, seguindo esse mesmo padrão para APVP e TAPVP, sobretudo, acima de 60 anos. Conclusão: Os Linfomas configuram-se como importante agravo à saúde, em especial, no sexo masculino acima de 60 anos, assim, emerge as necessidades de adequações quanto as ações de triagem e diagnóstico precoce, logo, favorecendo o prognostico e sobrevida da população.