Desde os relatos vindos da China de pneumonia de origem não conhecida, passando pela identificação do novo coronavírus SARS-Cov-2 como agente causador da doença COVID-19, o mundo enfrenta grandes desafios para conter seu avanço e elucidar seu tratamento. O vírus é capaz de ser transmitido de pessoa a pessoa por gotículas originárias de nariz e boca de pacientes infectados ou por contato com superfícies contaminadas. Os sintomas da infecção podem evoluir de tosse, febre e congestão nasal à pneumonia grave. Parcela de indivíduos infectados pode permanecer assintomática e contribuir com propagação do vírus, especialmente para idosos e indivíduos com outras comorbidades que são mais susceptíveis às manifestações graves da doença. O número de novos casos confirmados está em uma crescente, o que reforça a necessidade de manutenção de medidas sanitárias. As projeções para novos casos e, em especial, para o número de mortes causadas por formas graves de COVID-19 para o Brasil são preocupantes e variam de 44.000 a aproximadamente 1.100.000 mil mortes, a depender das medidas tomadas. Este artigo revisa este cenário e relata as estratégias recomendadas pela OMS aos países. Particularmente, discute a cronologia e o cenário atual da COVID-19 no Brasil. Palavras-chave: Epidemiologia, COVID-19, SARS-Cov-2