Desde os primórdios do surgimento da agricultura os níveis do lençol freático são parte importante na produção de alimentos, já nos dias atuais, esta produção se abrange também para setores como o energético e ambiental. A canola (Brassica napus L.), no Brasil, teve nos últimos anos um aumento expressivo de produção devido ao grande interesse, principalmente alimentar e energético. Um fator que poderia facilitar o seu plantio é o conhecimento de sua necessidade hídrica, em relação à profundidade do lençol freático. Neste sentido, objetivou-se avaliar o efeito da variação de níveis de lençol freático no crescimento inicial da canola. O trabalho foi realizado em lisímetros com diâmetro de 20 cm em casa de vegetação da UNIOESTE, campus Cascavel. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis tratamentos e seis repetições de profundidade do lençol freático: 0,1; 0,2; 0,3; 0,4; 0,5 e 0,6 m. Avaliou-se a altura de planta, número de folhas, área foliar, comprimento radicular, massa fresca e seca, parte aérea e radicular. O cultivo da canola em locais onde o lençol freático, de água, é menor que 20 cm de profundidade tende a gerar dificuldades para seu desenvolvimento, e em profundidades de 40 á 60 são mais indicadas. [ABSTRACT FROM AUTHOR]