Palm trees have structural characteristics that limit their colonization by lianas (e.g., rapid growth, flexible monopodial stem and deciduous leaves). The objective of our study was to evaluate whether the presence of palm trees can influence the plant infestation by lianas in three forest communities (FG, FS1 and FS2) of the Estação Ecológica da Serra das Araras (EESA), the only transition space between three biomes in Brazilian territory. In each forest we allocate a permanent plot of 1 ha, sampling trees and palm trees with DBH ≥ 10 cm, assigning a binary classification as to the presence or absence of vines in individuals, as well as calculating the average rates of infestation by lianas and occupation by palm trees. In all, we registered 1,557 individuals, distributed in 41 families and 147 species. We counted 682 infested plants and 875 free of lianas in a total of 1,063 trees and 494 palms, with 73% of the infested plants being trees. The presence of palm trees limited the proliferation of lianas in our areas. Trees were more vulnerable to liana infestation than palm trees and the favorable condition for their massive colonization was that in which the palm occupation rate reached 23% per hectare. We found that the way of life substantially influences plant infestation in the Amazon-Cerrado-Pantanal ecotone, being the largest infestation observed among low trees. We conclude that the rate of infestation tends to decrease due to the increase in the density of palm trees. Las palmeras tienen características estructurales que limitan su colonización por lianas (por ejemplo, crecimiento rápido, tallo monopodial flexible y hojas caducas). El objetivo de nuestro estudio fue evaluar si la presencia de palmeras puede influir en la infestación de plantas por lianas en tres comunidades forestales (FG, FS1 y FS2) de la Estación Ecológica Serra das Araras (EESA), único espacio de transición entre tres biomas. en territorio brasileño. En cada bosque asignamos una parcela permanente de 1 ha, muestreamos árboles y palmeras con DAP ≥ 10 cm, asignamos una clasificación binaria en cuanto a la presencia o ausencia de enredaderas en los individuos, así como calculamos las tasas promedio de infestación por lianas. y ocupación por palmeras. En total, registramos 1,557 individuos, distribuidos en 41 familias y 147 especies. Contamos 682 plantas infestadas y 875 libres de lianas en un total de 1.063 árboles y 494 palmas, siendo el 73% de las plantas infestadas árboles. La presencia de palmeras limitó la proliferación de lianas en nuestras áreas. Los árboles eran más vulnerables a la infestación de lianas que las palmeras y la condición favorable para su colonización masiva fue aquella en la que la tasa de ocupación de las palmeras alcanzó el 23% por hectárea. Encontramos que la forma de vida influye sustancialmente en la infestación de plantas en el ecotono Amazonas-Cerrado-Pantanal, siendo la mayor infestación observada entre árboles bajos. Concluimos que la tasa de infestación tiende a disminuir debido al aumento en la densidad de la palma. As palmeiras reúnem caracteres estruturais que limitam a sua colonização por lianas (e.g., crescimento rápido, caule flexível monopodial e folhas decíduas). O objetivo do nosso estudo foi avaliar se a presença de palmeiras pode influenciar na infestação das plantas por lianas em três comunidades florestais (FG, FS1 e FS2) da Estação Ecológica da Serra das Araras (EESA), o único espaço de transição entre três biomas em território brasileiro. Em cada floresta alocamos uma parcela permanente de 1 ha, amostramos árvores e palmeiras com DAP ≥ 10 cm, atribuímos uma classificação binária quanto à presença ou a ausência das trepadeiras nos indivíduos, bem como calculamos as taxas médias de infestação por lianas e de ocupação por palmeiras. Ao todo, registramos 1.557 indivíduos, distribuídos em 41 famílias e 147 espécies. Contabilizamos 682 plantas infestadas e 875 livres de lianas em um total de 1.063 árvores e 494 palmeiras, sendo que, 73% das plantas infestadas eram árvores. A presença de palmeiras limitou a proliferação de lianas nas nossas áreas. As árvores foram mais vulneráveis à infestação por lianas do que as palmeiras e a condição favorável para a colonização massiva das mesmas foi aquela em que a taxa de ocupação por palmeiras atingiu 23% por hectare. Descobrimos que a forma de vida influencia substancialmente a infestação das plantas do ecótono Amazônia-Cerrado-Pantanal, sendo a maior infestação observada entre as árvores baixas. Concluímos que a taxa de infestação tende a reduzir em função do aumento na densidade palmeiras.