Este artigo, baseado em uma pesquisa de caráter bibliográfico, faz uma análise do discurso biomédico que aparece no conto “Pollice Verso” de autoria de Monteiro Lobato, parte integrante do livro Urupês publicado em 1918. Esta análise se pauta na perspectiva de Michel Foucault (1999). Existe uma lógica em relação ao discurso biomédico apresentado no conto inserido no pensamento de Foucault, segundo o qual o discurso faz parte de um tecido histórico construído culturalmente, conectando os sujeitos para encadear seus pensamentos sem promover necessariamente algum tipo de ruptura tangente a eles.