Objetivo: O declínio funcional é um evento presente na maioria das UTIs de todo o mundo. Estratégias e protocolos de mobilização ativa são necessários para tentar reduzir sua incidência e otimizar a reabilitação funcional. Objetivo: Verificar o impacto da retirada precoce do leito na capacidade funcional no momento da alta da UTI. Métodos: Estudo prospectivo, analítico e descritivo realizado em UTI adulto do Hospital Santa Lúcia Norte, Brasília-DF, no período de julho de 2016 a junho de 2018. Excluímos os pacientes que não atingiram o ortostatismo, falta de dados ou que evoluíram ao óbito. A amostra final correspondeu a 1327 pacientes, com idade superior a 18 anos de ambos os sexos com perfis diagnósticos variados. A avaliação da funcionalidade foi comparada através do nível de atividade pré admissão e no momento da alta da UTI através da escala adaptada da Johns Hopkins Highest Level of Mobility Scale. A amostra foi dividida em 3 grupos: Grupo 1 (n=1035): Ortostatismo até 1 dia da data de admissão; Grupo 2 (n=167): Ortostatismo em 2 dias da data de admissão e Grupo 3 (n=125): Ortostatismo com 3 ou mais dias da data de admissão. Resultados: No Grupo 1, o declínio funcional foi observado em 14,8% dos pacientes, no Grupo 2 o declínio funcional foi observado em 24% dos pacientes e no Grupo de 3 a piora funcional esteve presente em 38,4%. Conclusão: Quanto mais precoce a saída do paciente do leito, melhor será o prognóstico funcional dos pacientes internados em UTI. [ABSTRACT FROM AUTHOR]