Esse artigo tem por objetivo contextualizar e discutir os arcabouços históricos e sociais que envolveram a constituição da disciplina de Geografia no ensino secundário em seus manuais escolares a partir da Reforma Francisco Campos (1931-32). Realizamos uma pesquisa bibliográfica e documental e nos fundamentamos no Paradigma Indiciário. Consideramos, a partir da bibliografia e dos indícios, que a disciplina de Geografia se caracterizou por uma “modernização conservadora” em que, apesar de ampliar seu espaço no currículo e buscar renovar seu ensino, funcionou como um aparato ideológico nacionalista de Estado e seus pressupostos renovadores tiveram poucos avanços práticos, configurando uma cultura livresca.