A morte recente do violonista Julian Bream (1933-2020) tem motivado uma reavaliação de seu amplo legado artístico. O presente artigo aprofunda a análise da discografia do músico inglês em relação à de seu antecessor, Andrés Segovia, a partir da teoria da influência de Harold Bloom (1930-2019), que foi inicialmente proposta em nossa tese de doutorado (MOLINA, 2006). Tomando como base a divisão de seus 50 álbuns em fases inspiradas nas categorias bloomianas, procedemos a uma análise mais detida das regravações triplas, quádruplas ou quíntuplas de certas obras por Bream.