Este artigo tem como objetivo analisar o recuo da influência marxista sobre a pesquisa e o ensino de História durante a ditadura empresarial-militar brasileira (1964-1988). Para tanto, analisa as medidas que, por meio da coerção, buscaram interditar o marxismo como horizonte de pensamento no campo acadêmico ainda no rescaldo do golpe de primeiro de abril. Considera-se ainda as deliberações para o ensino e pesquisa de História no Brasil contidas na contrarreforma universitária de 1968 e no II Plano Nacional de Desenvolvimento, de 1975, como importantes para compreender o refluxo daquela tradição.