The objective of the article was to identify the sociodemographic and clinical characteristics in the admission of adult patients treated by a multidisciplinary team in mental health outpatient clinics. Quantitative research conducted between January and March 2019, in four mental health clinics, in the city of Cuiabá, Mato Grosso, Brazil. In the 1780 medical records contemplated, the majority of users were female, between 30 and 39 years old, without partners, with little information about race / color, with diagnosis and use of psychiatric drugs prior to the first care performed by the doctor. 52.5% verbalized some type of previous medical diagnosis, the most frequent of which was depressive disorder 30.1%, followed by anxiety and eating disorders 20.4%. There is a relationship of mental suffering with the female gender and the centrality in medical work, even with the presence of a multidisciplinary team. El objetivo del artículo fue identificar las características sociodemográficas y clínicas en el ingreso de pacientes adultos tratados por un equipo multidisciplinario en consultas externas de salud mental. Investigación cuantitativa realizada entre enero y marzo de 2019, en cuatro clínicas de salud mental, en la ciudad de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. En las 1780 historias clínicas contempladas, la mayoría de usuarios eran mujeres, entre 30 y 39 años, sin pareja, con poca información sobre raza / color, con diagnóstico y uso de drogas psiquiátricas previo a la primera atención realizada por el médico. El 52,5% verbalizó algún tipo de diagnóstico médico previo, siendo el más frecuente el trastorno depresivo el 30,1%, seguido de la ansiedad y los trastornos alimentarios el 20,4%. Existe una relación de sufrimiento mental con el género femenino y la centralidad en el trabajo médico, incluso con la presencia de un equipo multidisciplinar. O objetivo do artigo foi identificar as características sociodemográficas e clínicas na admissão de pacientes adultos atendidos por equipe multiprofissional em ambulatórios de saúde mental. Pesquisa quantitativa realizada entre janeiro e março de 2019, em quatro ambulatórios de saúde mental, na cidade de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. Nos 1780 prontuários contemplados, a maioria dos usuários eram do sexo feminino, entre 30 a 39 anos, sem parceiros, com poucas informação sobre raça/cor, com diagnóstico e utilização de psicofármacos anterior ao primeiro atendimento médico. 52,5% verbalizaram algum tipo de diagnóstico médico anterior, destes o de maior frequência foi transtorno depressivo 30,1%, seguido de transtornos ansiosos e alimentares 20,4%. Evidencia-se relação de sofrimento mental com o gênero feminino e a centralidade no trabalho do médico, mesmo com a presença de equipe multiprofissional.