A Inclusão de crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais nas escolas de ensino regular, quer enquanto conceito, quer enquanto medida educativa emergente é, hoje, um dado inquestionável e incontornável. A tecnologia usa-se se trouxer melhorias sobre outros recursos, caso contrário trata-se apenas de uma associação à tendência mais do que uma seleção cuidada e consciente por parte do professor. Por isso nos devemos questionar se os recursos que utilizamos potenciam a aprendizagem.A generalização da ludicidade na aprendizagem e a proliferação de recursos disponíveis, permite que o que antes era dispendioso e de difícil acesso, hoje é facilmente encontrado na casa das crianças. O acesso à tecnologia passou a ser um processo disseminado: todos temos acesso a muitos recursos. É neste âmbito que a continuidade de trabalho entre os profissionais e a família pode, em muitos casos, ser facilitada. A portabilidade da tecnologia contrasta com o egocentrismo dos computadores fixos e pesados de outros tempos (e ainda destes). É também por isso que o percurso formativo dos professores e educadores “não se coaduna com métodos meramente expositivos e, neste ponto, verifica- se que as formações que obtêm mais sucesso são as que apontam numa grande componente prática, centradas no aprender fazendo.” (Ribeiro, Almeida e Moreira, 2014, p. 69) Há que, por um lado, valorizar a vertente lúdica do material proporcionando que a aprendizagem se transforme num momento divertido e dinâmico.