Para Gustavo Barroso, em começos do século XX, as tradições nacionais e o Brasil estavam se perdendo frente ao tempo do progresso. Nesse sentido, sua escrita participa da construção de uma ideia de nação a partir da mobilização de elementos de uma sensibilidade antiquária para entrar, a partir de sua evocação, numa operação de resgate de um pretérito específico, transformando esses elementos da cultura material ligados à história militar em representação de um tempo desejável que torne o Brasil dizível, visível e crível. Assim, buscamos analisar o discurso barrosiano visceralmente temporalizador que demarca tempos (in)desejáveis e a partir disso modela a nação e seu rosto, sua identidade.