The analog reasoning has been widely used for the development of scientific concepts, especially in the 19th century. In the context of Chemistry teaching, analogical language has been used as a resource to ease the teaching and learning of abstract Chemistry concepts. However, the specialized literature indicates that the use of analogies, if not applyed properly, can generate epistemological obstacles. In this context, the present work evaluated the use of analogies used to approach school content and the amount of substance in Chemistry textbooks published in different periods. From the comparative study between the works, we observed advances in the quality of the analogies used in the explanation of the content-conceptual amount of substance and its unit, the mole. The results showed that this language resource is a great instrument for the construction of knowledge, but also, if used in a non-systematized way, analogies can cause distortions in the understanding of scientific content. The study allows a discussion of didactic content from which professors can be instrumentalized regarding the proper use and importance of analogical relationships in scientific literacy. El razonamiento analógico se ha utilizado ampliamente para desarrollar conceptos científicos, principalmente en el siglo XIX. En el ámbito de la enseñanza de la Química, el lenguaje analógico ha servido como recurso para facilitar la enseñanza y el aprendizaje de conceptos químicos abstractos. Sin embargo, la literatura especializada indica que el uso de analogías, de no hacerse de forma adecuada, puede generar obstáculos epistemológicos. En este contexto, el presente trabajo evaluó el uso de analogías utilizadas para abordar el contenido escolar cantidad de materia en libros de texto de Química publicados en diferentes períodos. A partir del estudio comparativo entre las obras, observamos avances en la calidad de las analogías utilizadas en la explicación del contenido conceptual cantidad de materia y su unidad, el mol. Los resultados mostraron que este recurso lingüístico es un gran instrumento para construir conocimiento, pero que, si se emplea de forma no sistematizada, las analogías pueden causar distorsiones en la comprensión de los contenidos científicos. El estudio brinda una discusión de contenido didáctico a partir de la cual los docentes pueden instrumentalizarse en lo que respecta al uso adecuado y a la importancia de las relaciones analógicas en el aprendizaje científico. O raciocínio analógico tem sido amplamente utilizado para o desenvolvimento de conceitos científicos, principalmente no século XIX. No âmbito do ensino de Química, a linguagem analógica tem sido utilizada como um recurso para facilitar o ensino e aprendizagem de conceitos químicos abstratos. No entanto, a literatura especializada indica que o uso de analogias, caso não seja realizada de forma adequada, pode gerar obstáculos epistemológicos. Nesse contexto, o presente trabalho avaliou o uso de analogias utilizadas para abordar o conteúdo escolar quantidade de matéria em livros didáticos de Química publicados em diferentes períodos. A partir do estudo comparativo entre as obras, observamos avanços na qualidade das analogias utilizadas na explicação do conteúdo-conceitual quantidade de matéria e sua unidade, o mol. Os resultados evidenciaram que esse recurso de linguagem configura um ótimo instrumento para a construção do conhecimento, mas que, se empregado de maneira não sistematizada, as analogias podem causar distorções no entendimento dos conteúdos científicos. O estudo concede uma discussão de teor didático a partir da qual, docentes possam se instrumentalizar quanto ao uso adequado e à importância das relações analógicas no letramento científico.