Orientador: Fernando Grossi Coorientadores: Ivar Wendling e Carlos Bruno Reissmann Inclui apendice Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciencias Agrárias, Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal. Defesa: Curitiba, 2006 Inclui bibliografia Área de concentraçao: Silvicultura O presente estudo teve como objetivo determinar a influência de diferentes formas e doses de nitrogênio e formulações de substratos no processo de miniestaquia de Eucalyptus dunnii Maiden. Para constituírem o minijardim clonal utilizaram-se mudas com 90 dias de idade, em tubetes de 55 cm3, em substrato comercial a base de casca de pinus e vermiculita. As formas de nitrogênio testadas foram: NO3 -, NH4 + e NO3 - + NH4 +, respectivamente das fontes KNO3, (NH4)2SO4 e NH4NO3, na concentração 30 mmol N L-1 . Para o teste de dosagem foi utilizado uma única fonte (NH4NO3) a 15; 30 e 45 mmol N L-1 de N. As minicepas foram regadas semanalmente com 10 mL da solução por tubete. As formulações de substratos testadas foram: (T1) substrato comercial à base de casca de pinus especial para estaquia; (T2) substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita + vermiculita média + casca de arroz carbonizada (1:1:1); (T3) vermiculita média; (T4) substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita; (T5) substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita + vermiculita média + casca de arroz carbonizada (1:1:1) + adubação incorporada. Para ambos os testes, com formas e doses de nitrogênio, a sobrevivência das minicepas foi de 100% até a 10ª coleta, a partir da qual observou-se pequena mortalidade. Observaram-se diferenças na produtividade das minicepas para as diferentes formas de nitrogênio testadas, sendo que na presença de NH4 + e NO3 - + NH4 + elas apresentaram média de produtividade de 3,03 e 2,90 miniestacas por minicepa, respectivamente, destacando-se quando comparadas com NO3 - (2,54). A sobrevivência das miniestacas ao final do processo de formação da muda (100 dias) foi superior para o tratamento NH4 + com média de 36,5%. Os valores de diâmetro do colo e altura não apresentaram diferença nas três formas testadas. As diferentes doses de N testadas apresentaram relação direta com todas as características avaliadas, ou seja, os maiores valores foram obtidos na maior dose testada. A produtividade de miniestacas por minicepa foi de 1,95; 2,61 e 3,37, respectivamente, para os tratamentos 0,2; 0,4 e 0,6 g L-1 de N. Os substratos que apresentaram melhor sobrevivência das mudas para os testes com formas e doses de N foram T5 e T1, respectivamente, com 42,5 e 47,5%. Para as características de altura e diâmetro do colo, formas e doses de N apresentaram melhores valores no substrato T5. Em virtude dos resultados obtidos é possível afirmar que o processo de miniestaquia de E. dunnii é influenciado pela fertirrigação nitrogenada e pelo substrato de formação da muda, sendo aconselhada a forma nitrogenada NH4 +, isoladamente ou acrescido de NO3 -, a dose 45 mmol N L-1 e o substrato formado pela composição de substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita + vermiculita média + casca de arroz carbonizada (1:1:1) + adubação incorporada. Maiores quantidades de nitrogênio, outras fontes do nutriente, novas misturas de substratos e maior controle sobre condições ambientais poderão aumentar os resultados obtidos na miniestaquia da espécie O presente estudo teve como objetivo determinar a influência de diferentes formas e doses de nitrogênio e formulações de substratos no processo de miniestaquia de Eucalyptus dunnii Maiden. Para constituírem o minijardim clonal utilizaram-se mudas com 90 dias de idade, em tubetes de 55 cm3, em substrato comercial a base de casca de pinus e vermiculita. As formas de nitrogênio testadas foram: NO3-, NH4+ e NO3- + NH4+, respectivamente das fontes KNO3, (NH4)2SO4 e NH4NO3, na concentração 30 mmol N L-1 . Para o teste de dosagem foi utilizado uma única fonte (NH4NO3) a 15; 30 e 45 mmol N L-1 de N. As minicepas foram regadas semanalmente com 10 mL da solução por tubete. As formulações de substratos testadas foram: (T1) substrato comercial à base de casca de pinus especial para estaquia; (T2) substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita + vermiculita média + casca de arroz carbonizada (1:1:1); (T3) vermiculita média; (T4) substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita; (T5) substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita + vermiculita média + casca de arroz carbonizada (1:1:1) + adubação incorporada. Para ambos os testes, com formas e doses de nitrogênio, a sobrevivência das minicepas foi de 100% até a 10ª coleta, a partir da qual observou-se pequena mortalidade. Observaram-se diferenças na produtividade das minicepas para as diferentes formas de nitrogênio testadas, sendo que na presença de NH4+ e NO3- + NH4+ elas apresentaram média de produtividade de 3,03 e 2,90 miniestacas por minicepa, respectivamente, destacando-se quando comparadas com NO3- (2,54). A sobrevivência das miniestacas ao final do processo de formação da muda (100 dias) foi superior para o tratamento NH4+ com média de 36,5%. Os valores de diâmetro do colo e altura não apresentaram diferença nas três formas testadas. As diferentes doses de N testadas apresentaram relação direta com todas as características avaliadas, ou seja, os maiores valores foram obtidos na maior dose testada. A produtividade de miniestacas por minicepa foi de 1,95; 2,61 e 3,37, respectivamente, para os tratamentos 0,2; 0,4 e 0,6 g L-1 de N. Os substratos que apresentaram melhor sobrevivência das mudas para os testes com formas e doses de N foram T5 e T1, respectivamente, com 42,5 e 47,5%. Para as características de altura e diâmetro do colo, formas e doses de N apresentaram melhores valores no substrato T5. Em virtude dos resultados obtidos é possível afirmar que o processo de miniestaquia de E. dunnii é influenciado pela fertirrigação nitrogenada e pelo substrato de formação da muda, sendo aconselhada a forma nitrogenada NH4 +, isoladamente ou acrescido de NO3-, a dose 45 mmol N L-1 e o substrato formado pela composição de substrato comercial à base de casca de pinus e vermiculita + vermiculita média + casca de arroz carbonizada (1:1:1) + adubação incorporada. Maiores quantidades de nitrogênio, outras fontes do nutriente, novas misturas de substratos e maior controle sobre condições ambientais poderão aumentar os resultados obtidos na miniestaquia da espécie. This study was developed in the Laboratory of Propagation of Plants of the Embrapa Floresta, and the aim was to determine the influence of different forms and doses of nitrogen and substrate formularizations in the minicutting technique of Eucalyptus dunnii Maiden. The clonal minigarden of 90 days seedlings was cultivated in the commercial substrate of pine sp bark and vermiculite (tubes of 55 cm3). Different forms of nitrogen were tested in the concentration of 30 mmol N L-1 (NO3-, NH4+ and NO3- + NH4+), the nitrogen source were: KNO3, (NH4)2SO4 and NH4NO3, respectively. In the dose test an unique source (NH4NO3) was used in the following concentrations of N: 15; 30 and 45 mmol N L-1. Each ministump was weekly watered with 10 mL of the tested solution. The substrate treatments were: (T1) commercial substrate with pine bark special for cutting; (T2) commercial substrate with pine bark and vermiculite + medium size vermiculite + carbonized rind of rice (1:1:1); (T3) medium size vermiculite; (T4) commercial substrate with pine bark and vermiculite; (T5) commercial substrate with pine bark and vermiculite + medium size vermiculite + carbonized rind of rice (1:1:1) + incorporated fertilization. The survival of ministumps in nitrogen forms and doses tested was 100% until 10th collect, after that was observed a few mortality. Ministumps productivity was influenced by the nitrogen forms. The forms NH4+ and NO3- + NH4+ had a better result (3.03 and 2.90 minicuttings per ministumps) than NO3- (2.54). The best result for the seedling formation process (100 days) was obtained in NH4+ treatment, the average survival was 36,5%. For collar diameter and height no difference was detected among the three tested forms. All the evaluated characteristics showed direct relation in the N tested doses, the better values were achieved in the higher dose. The minicuttings per ministump productivity in the N tested doses was 1.95, 2.61 and 3.37, for treatments 0.2; 0.4 and 0.6 g L-1, respectively.The best seedlings survival was obtained in T5 substrate for on test N source (42.5%) and in T1 substrate for test on N concentrations (47.5%). Height and collar diameter had better values in the T5 substrate. In conclusion, the minicutting technique of E. dunnii is influenced by the nitrogen fertirrigation and the substrate. The nitrogen form NH4+, either alone or supplemented with NO3- is recomended. In relation to N dose, 45 mmol N L-1 is recommended. The mixture of commercial substrate with pine bark and vermiculite + medium size vermiculite + carbonized rind of rice (1:1:1) + incorporated fertilization is indicated for both forms and doses of N. These results suggest that other sources and doses of N nutrient, new substrate mixtures and refined environment conditions will be able to increase the performance of the minicutting technique of E. dunnii.