Este trabalho se propõe a avaliar as características do celular por funcionários, estudantes e profissionais de saúde e investigar a relação com o número e tipo de microrganismos presentes no telefone. Foram coletados dados sociodemográficos e informações sobre o uso do celular, além da avaliação microbiológica dos telefones. Os dados foram analisados no SPSS, através de estatística descritiva das variáveis. Dos 50 participantes do estudo, 82% eram do sexo feminino, 96% usam o celular no trabalho e 70% realizavam algum tipo de assepsia. Referente à coleta microbiológica, houve crescimento bacteriano em 68% dos celulares, cuja bactéria mais isolada foi o Staphylococcus coagulase negativa (47%). Além disso, houve crescimento de mais de 100.000 UFC/mL nos celulares dos residentes (26,5%) e acadêmicos (23,5%). Conclui-se que o uso do celular durante a jornada de trabalho é frequente, o que pode haver relação com o número de aparelhos contaminados.