A regeneração pulpar implica a resolução da inflamação crônica e restauração do tecido dentoalveolar danificado. O sucesso dela requer efeitos do controle da infecção, biomateriais e células-tronco. Este trabalho apresenta uma visão clínica da regeneração pulpar, abordando protocolos, vantagens e limitações. Realizou-se uma busca eletrônica na Bireme e Pubmed utilizando os termos: pulp revascularization, regenerative endodontics, regeneração, endodontia em associação ao operador AND. Foram incluídos apenas relatos de caso, séries de caso e ensaios clínicos. Ao final, 18 artigos satisfizeram os critérios de elegibilidade. Nenhum artigo foi excluído. Viu-se que a maioria dos dentes submetidos são imaturos, irrigados com hipoclorito de sódio, utilizam como medicação intracanal a pasta tri-antibiótica, são feitos com indução de coágulo, fazem uso do MTA como barreira coronal juntamente com cimento de ionômero de vidro, tendo resultado positivo da terapia imposta. A regeneração endodôntica é uma terapia promissora, mas apresenta alto custo, incerteza do sucesso terapêutico, possibilidade de pigmentação coronária e calcificação.