This text is inserted in discussions about popular social movements and their articulation around the struggle for education. The article presents the results and reflections of a qualitative research conducted in order to understand some educational aspects that are present in contemporary struggles in defense of public education. For that, a documentary study was developed on the materials produced and disseminated by the collective outlets of the First National Meeting of Education (ENE), held in 2014 in Rio de Janeiro-RJ, Brazil. The collected materials were submitted to the Discursive Textual Analysis (DAT) procedures and the categories of the research were obtained in an inductive manner and contextualized with a critical theoretical framework of educational policies. Research showed assumptions involved in the struggle for public education: the need for re-articulation of organized subjects and reaffirmation of public education as a social right and the resistance to fragmentation and increasing commercialization of the educational field from the scenario given by educational policies. Este artigo traz uma reflexão a respeito das relações entre diversidade e discriminação de gênero tendo como espaço social a escola. Para tal abordagem trazemos a contribuição de Paulo Freire por vermos sua obra relacionada, de forma direta e indireta à temática, especialmente no que diz respeito à postura dos educadores frente a situações – problema do fazer pedagógico. Percebemos que para além das políticas públicas, a mobilização dos sistemas de ensino deverá partir de sua realidade e necessidade, constatando-se como possível ponto de partida a disponibilidade de problematizar o cotidiano e as ações dos alunos e professores, bem como deixa subjetivo a necessidade de investir-se na formação contínua dos educadores com o enfoque na temática. O texto também nos desafia a pensar que: se buscamos uma pedagogia humanizadora, ética e democrática tal qual se referencia em Freire, não podemos negligenciar as múltiplas formas de os indivíduos viverem e conviverem, sendo nosso papel, enquanto educadores, promover a discussão e problematizar os preconceitos trazidos pelos alunos, valorizando e respeitando a diversidade na escola.