Não recebi financiamento Introduction: Duchenne muscular dystrophy (DMD) is the most common and severe muscular dystrophy caused by the absence of the dystrophin protein that determines, progressive loss of muscle fibers and muscle weakness. It is a disease that has no cure, numerous studies seek palliative treatments that can mitigate the effects of the disease and provide a better quality of life for the patient. Low-intensity aerobic exercise has shown promising results in the rehabilitation of dystrophic skeletal muscle due to the content of utrophin protein, a protein homologous to dystrophin. However, there are few scientific reports that involve analysis of utrophin content after a long period of low-intensity aerobic training in dystrophic muscles. Therefore, our objective was to evaluate the impact of low-intensity aerobic training on the content of utrophin protein, in the anterior tibial muscle of mdx mice. Methods: 36 male mice were used, 12 Wild Type C57BL-10 animals (n = 6 / sedentary groups 21 and 37) and 24 mdx C57BL / 10-Dmdmdx animals (n = 6 / sedentary groups 21 and 37 and n = 6 / trained groups 21 and 37 sessions). The animals were submitted a low intensity running sessions (21 and 37) on a flat treadmill, and during the period grip strength test was performed. After the sessions, the animals were euthanized, and blood samples were obtained for analysis of the protein creatine kinase (CK), and the anterior tibial muscle excised for morphological and biochemical analysis. Results: The mdx animals showed a significant reduction in strength and utrophin content, important morphological changes, such as: necrosis, concomitant to the increase in CK, when compared to Wild Type animals. After 21 and 37 training sessions, there was an improvement in handgrip strength and morphological aspects, and an increase in utrophin content when compared to sedentary mdx animals. However, the animals submitted to the 37 of training showed more significant improvements when compared to those trained for 21 sessions. Conclusion: The maintenance of training for a long period has been shown to stimulate the increase in the content of utrophin protein, improve the function and morphology of the anterior tibial muscle of mdx mice. Introdução: A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é a mais comum e severa distrofia muscular causada pela ausência da proteína distrofina que determina, perda progressiva das fibras musculares e fraqueza muscular. Por se tratar de uma doença que não tem cura, inúmeros estudos buscam tratamentos paliativos que possam amenizar os efeitos da doença e proporcionar melhor qualidade de vida ao portador. O exercício aeróbio de baixa intensidade vem mostrando resultados promissores na reabilitação do músculo esquelético distróficos frente ao conteúdo da proteína utrofina, proteína homóloga à distrofina. Contudo, poucos são os relatos científicos que envolvem análises do conteúdo da utrofia após longo período de treinamento aeróbio de baixa intensidade, em músculos distróficos. Sendo assim, nosso objetivo foi avaliar o impacto do treinamento aeróbio de baixa intensidade sobre o conteúdo da proteína utrofina, no músculo tibial anterior de camundongos mdx. Métodos: Foram utilizados 36 camundongos machos, 12 animais Wild Type C57BL-10 (n=6/grupos sedentários 21 e 37) e 24 animais mdx C57BL/10-Dmdmdx (n=6/grupos sedentários 21 e 37 e n=6/grupos treinados 21 e 37 sessões). Os animais treinados foram submetidos à 21 e 37 sessões de exercício concêntrico de baixa intensidade em esteira plana, e durante o período foi realizado teste de preensão palmar dos animais. Após as sessões, os animais foram eutanasiados, e amostras de sangue foram obtidas, para análise da proteína creatina quinase (CK), e o músculo tibial anterior excisado para análises morfológica e bioquímica. Resultados: Os animais mdx mostraram redução significativa da força e do conteúdo de utrofina, alterações morfológicas importantes, como: necrose, concomitante ao aumento de CK, quando comparados aos animais Wild Type. Após 21 e 37 sessões de treinamento foi observado melhora da força de preensão palmar e dos aspectos morfológicos, e aumento do conteúdo da utrofina, quando comparados aos animais mdx sedentários. Contudo, os animais submetidos às 37 sessões mostraram melhoras mais significativas quando comparados aos treinados por 21 sessões. Conclusão: A manutenção do treinamento por um longo período demonstrou estimular o aumento do conteúdo da proteína utrofina, melhorar a função e a morfologia do músculo tibial anterior de camundongos mdx.