Objetivo: Avaliar a efetividade de um programa de auxílio para alimentação de pacientes hospitalizados. Materiais e Métodos: Estudo quase-experimental realizado com adultos de um hospital de médio porte. Avaliaram-se os percentuais de ingestão do desjejum, colação e almoço entre dois grupos: auxílio para alimentação de voluntário e sem auxílio para alimentação. Considerado como 100% o paciente que ingeriu tudo, 75% ingeriu ¾, 50% ingeriu metade, 25% ingeriu ¼ e 0% não ingeriu nada. O estado nutricional foi aferido pelo índice de massa corporal (IMC) e percentual de perda de peso, além da aferição da circunferência do braço e panturrilha na inclusão e a cada sete dias. Estudo aprovado pelo comitê de ética do Unilasalle/Canoas. Resultados: Foram incluídos 90 indivíduos, 45 alocados em cada grupo. 46,7% eram do sexo masculino com média de idade de 67,5±15,7 anos. Ao término do estudo houve maior número de pacientes desnutridos entre o grupo sem auxílio (p=0,03). No décimo quarto dia de acompanhamento, o grupo com auxílio de voluntários ingeriu 67% versus 55% no grupo sem auxílio (p=0,014). Os motivos que levaram os pacientes ao jejum foram não aceitar a refeição oferecida (61,1%) e jejum terapêutico (29%). Conclusão: O programa de auxílio para alimentação demonstrou aumento quantitativo no percentual de ingestão alimentar no sétimo dia, porém com significância estatística, no décimo quarto dia de acompanhamento