Este artigo expõe os resultados de uma investigação feita no Brasil, Espanha e Portugal. Os objetivos foram conhecer os discursos de psicólogos sobre suas práticas nos serviços de saúde pública nos níveis de atenção primária, secundária e terciária. Foi um estudo de campo, comparativo, com estratégia descritiva. A metodologia incluiu um questionário e uma entrevista aberta. Participaram do estudo 107 sujeitos. Os resultados expressam que a amostra do Brasil foi a que apresentou maior dificuldade para situar-se e distinguir as especificidades de suas intervenções nos níveis primário, secundário e terciário de saúde. Os espanhóis definiram com clareza as intervenções de saúde primária. Os portugueses demostraram uma dificuldade mediana na identificação de suas práticas em relação ao nível de pertinência. [ABSTRACT FROM AUTHOR]