Resumo: Caminhando e vivendo com independência tendo espinha bífida: um estudo de coorte prospectivo de 50 anos Objetivo: Descrever tendências no caminhar e viver com independência em uma coorte de casos consecutivos de espinha bífida, acompanhados por 50 anos. Método: De 1972 a 2017, uma coorte de 117 (nascidos 1963–1971, 50 do sexo masculino, 67 do sexo feminino) sobreviventes e/ou cuidadores foi avaliada aproximadamente a cada 5 anos por exame clínico e/ou entrevista por telefone ou correios. O Escritório de Estatística Nacional forneceu detalhes sobre óbitos. Resultados: O acompanhamento em 2016 e 2017 foi 99% (116/117). Houve 37 sobreviventes (17 do sexo masculino, 20 do sexo feminino) com idades de 46 to 53 anos e 79 óbitos (sobrevivência em 50a, 32%). A porcentagem de sobreviventes que podiam andar mais de 50m nas idades médias de 9, 18, 25, 30, 35, 40, 45, e 50 foi 51% (38/75), 50% (34/68), 33% (20/61), 30% (17/57), 30% (16/54), 30% (14/46), 31% (12/39), and 27% (10/37) respectivamente. No entanto, a porcentagem vivendo independentemente na comunidade após a idade de 25 anos aumentou com o tempo: 23% (14/61); 37% (21/57); 41% (22/54); 39% (18/46); 56% (22/39); e 54% (20/37). Viver com independência na idade de 50 anos foi mais comum em sobreviventes sem história de aumento de pressão intra‐craniana ou revisões da válvula de líquido cérebro‐espinhal. Interpretação: Nesta coorte não selecionada, a mobilidade diminuiu com a idade, possivelmente por causa do aumento da obesidade e deterioração das condições de saúde. Em contraste, em parte porque a sobrevivência foi melhor naqueles com menos incapacidades, a porcentagem dos que viviam com independência aumentou. [ABSTRACT FROM AUTHOR]