O ajuste de equações volumétricas, bem como o fator de forma por espécie representam ferramentas valiosas para a condução de planos de manejo sustentáveis. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o emprego de equações volumétricas e do fator de forma para estimativa do volume de madeira em espécies florestais nativas do bioma Amazônia. Duzentas e dezenove (219) árvores, distribuídas entre onze espécies foram abatidas e arrastadas até o pátio de estocagem para a cubagem pelo método de Smalian. Foram testados oito modelos matemáticos de simples e dupla entrada cujas variáveis independentes foram diâmetro a 1,30 m do solo e altura comercial. As variáveis dependentes foram volume comercial com casca, por espécie e para o mix de espécies. As estatísticas foram analisadas conjuntamente com os gráficos de volume observado e estimado e os de dispersão dos resíduos e a média dos resíduos. Foi calculado o fator de forma por espécie e para o mix das espécies. De modo geral, o modelo que resultou em melhor estimativa, quando ajustado, foi a de Schumacher-Hall. O mesmo pode ser observado para o mix de espécies. O fator de forma médio foi de 0,7978, diferindo do estabelecido pela legislação, que é igual a 0,7. [ABSTRACT FROM AUTHOR]