The long-necked turtle Chelodina mccordi is considered Critically Endangered under IUCN Red List criteria. In Timor-Leste, the subspecies Chelodina mccordi timorensis is restricted to a small area of lacustrine habitat near the eastern tip of Timor around Lake Iralalaro in the Lautém District. We collected information on C. m. timorensis biology and harvest and assessed current threats and community perceptions. Data were collected during 2 surveys (February and July 2014) around Lake Iralalaro in Nino Konis Santana National Park. Threats were identified by direct observation, and local perceptions were recorded during expert interviews. Human harvest is the main threat in the area. Animals are captured using fishing line, are located using a bamboo stick in shallow water to probe the mud, or are captured by hand at the edge of the lake or under dry grass. Turtles are captured mainly during the dry season (April to October). Most experts identified C. m. timorensis under 2 different names according to the color (staining) of the plastron ( veu = yellow and clear; sepe veu = dark and red). Local perspectives as to the population status of the turtle (stable, declining, or increasing) varied between 2 villages. Factors that may be reducing the capacity of this turtle to survive human harvest include predation by pigs and dogs. Fire and climate change are also likely to be important factors resulting in declines. O Cágado-de-pescoço-comprido Chelodina mccordi é considerado criticamente ameaçado de acordo com a lista vermelha da IUCN. Em Timor-Leste, a subespécie Chelodina mccordi timorensis possui uma distribuição restrita às áreas de habitat lacustre no extremo leste da Ilha de Timor, em volta da Lagoa Iralalaro, Distrito de Lautém. O objetivo deste estudo foi coletar informações sobre a biologia e caça de C. m. timorensis e avaliar as atuais ameaças e percepções locais. Dados foram coletados durante dois trabalhos de campo (Fevereiro e Julho, 2014) na região da Lagoa Iralalaro (Parque Nacional Nino Konis Santana). Ameaças à esta espécie foram identificadas através da observação direta, e as percepções locais foram consideradas durante entrevistas com especialistas. A maior ameaça à esta espécies na região é a caça. Os animais são capturados através da linha de pesca, utilizando uma vara de bambu em águas rasas ou usando as mãos na margem da Lagoa ou abaixo do capim seco. As tartarugas são capturadas principalmente durante a estação seca. A maioria dos especialistas identificaram dois nomes diferentes para C. m. timorensis de acordo com a cor do plastrão ( veu = plastrão amarelo e claro ou sepe veu = plastrão vermelho e escuro). A perspectiva local com em relação ao estado da população de tartarugas (estável, em declínio ou aumentando) variou de acordo com as diferentes vilas. Entre os fatores que potencialmente reduzem a sua resiliência à caça está a predação por porcos e cães. Queimadas ao redor da Lagoa e mudanças climáticas são potencialmente importantes fatores no possível declínio desta espécie. [ABSTRACT FROM AUTHOR]