O Brasil cresce a passos largos na produção de leite, e já é o quinto maior produtor do mundo. Tal fato se deve ao grande rebanho existente no país. Entretanto, no que diz respeito à produção individual, muito se tem a aperfeiçoar para que essa atividade faça frente a outras que competem com o uso da terra. Neste trabalho é apresentada uma revisão bibliográfica, discutindo a respeito da influência da frequência de ordenha sobre a glândula mamária e os aspectos reprodutivos, sanitários e econômicos analisando a viabilidade da adoção deste manejo, segundo os autores pesquisadores. A realização desse levantamento bibliográfico serviu também para mostrar que o ensejo da aplicação do maior número de ordenhas diárias é multifatorial, pois, tal mudança afetará não só a produção, mas também a sanidade da glândula mamária devido ao maior manuseio, a ingestão de matéria seca principalmente nas primeiras semanas pós-parto, e o desempenho reprodutivo das vacas. Portanto, para avaliar a viabilidade da implantação de tal manejo, alguns pontos devem ser levados em consideração, como o número de animais em lactação, o potencial produtivo dos animais, o aumento da produção com o aumento da freqüência de ordenha, o preço recebido pelo leite, além de garantir eficiência nos manejos sanitários, reprodutivos e nutricionais realizados pela propriedade. [ABSTRACT FROM AUTHOR]