Este artigo recupera algumas reflexões sobre as trajetórias socioeducativas de um grupo de professores indígenas da província do Chaco, focalizando na escolarização e os processos de identificação dos sujeitos. Este trabalho faz parte de uma investigação mais ampla focada em sistematizar tais trajetórias considerando os processos de articulação/solapamento/ negação identitária de um grupo de professores qom do centro da província. A metodologia baseou-se na perspectiva etnográfica e incorporamos algumas contribuições do recurso metodológico de relato autobiográfico. Isto é, realizamos entrevistas, observações aos participantes, conversas informais com múltiplos agentes educativos, assim como também relatos autobiográficos com muitos professores qom da região. [ABSTRACT FROM AUTHOR]