As convulsões piridoxina-dependentes constituem uma doença autossómica recessiva rara que cursa na sua forma típica com um quadro convulsivo grave de início no período pré-natal ou neonatal, atraso de desenvolvimento psicomotor e morte nos doentes não tratados "). As convulsões são refractárias à terapêutica anti-convulsivante e cedem de forma rápida à administração de piridoxina, sendo necessário tratamento de manutenção durante toda a vida (1. 2). Os autores descrevem um caso clínico de convulsões piridoxina-dependentes de apresentação no período neonatal e discutem os critérios de diagnóstico, terapêutica e prognóstico.
Portuguese Journal of Pediatrics, Vol 32 No 3 (2001)