Objetivo: analisar a gestão do processo de trabalho do enfermeiro nos serviços de vacinação. Método: trata-se de uma pesquisa de método misto. Foram aplicadas 18 entrevistas, e 203 questionários aos enfermeiros responsáveis pelas salas de vacinas, nos 14 municípios selecionados do estado do Ceará. Os dados foram coletados de julho a setembro de 2018, e analisadas as temáticas que envolvem o processo de trabalho do enfermeiro: acesso, acessibilidade e funcionamento das salas de vacinas; o cotidiano das salas de vacinação: rotinas e fluxos; e gestão e supervisão do processo de trabalho. Resultados: segundo os respondentes, o turno que possibilita maior acessibilidade à sala de vacinas é o da manhã, com 45,3%; 50,2% dos enfermeiros afirmaram que ofertam todas as vacinas do calendário básico de vacinação. Alguns demonstraram pouco conhecimento da rotina diária da sala de vacinação; 47,8% afirmaram ter limpeza semanal nas salas de vacinação; 25,1%, 9,4% e 17,7% relataram limpeza quinzenal, mensal e outras periodicidades, respectivamente; verificou-se que 74,4% dos profissionais realizam o monitoramento da temperatura das caixas térmicas ou refrigerador; em relação a organização dos materiais e impressos, 89,7% afirmaram realizar a organização destes. Quanto à supervisão e gerenciamento, 76,8% afirmaram não receber a supervisão municipal nas salas de vacinas, enquanto que apenas 23,2% recebem a supervisão da coordenação. Conclusão: verifica-se a não implicação do enfermeiro com as ações de imunização e seu pouco empoderamento. Sente-se como se as atividades de imunizações não fizessem parte de suas atividades. Objetivo: analisar a gestão do processo de trabalho do enfermeiro nos serviços de vacinação. Método: trata-se de uma pesquisa de método misto. Foram aplicadas 18 entrevistas, e 203 questionários aos enfermeiros responsáveis pelas salas de vacinas, nos 14 municípios selecionados do estado do Ceará. Os dados foram coletados de julho a setembro de 2018, e analisadas as temáticas que envolvem o processo de trabalho do enfermeiro: acesso, acessibilidade e funcionamento das salas de vacinas; o cotidiano das salas de vacinação: rotinas e fluxos; e gestão e supervisão do processo de trabalho. Resultados: segundo os respondentes, o turno que possibilita maior acessibilidade à sala de vacinas é o da manhã, com 45,3%; 50,2% dos enfermeiros afirmaram que ofertam todas as vacinas do calendário básico de vacinação. Alguns demonstraram pouco conhecimento da rotina diária da sala de vacinação; 47,8% afirmaram ter limpeza semanal nas salas de vacinação; 25,1%, 9,4% e 17,7% relataram limpeza quinzenal, mensal e outras periodicidades, respectivamente; verificou-se que 74,4% dos profissionais realizam o monitoramento da temperatura das caixas térmicas ou refrigerador; em relação a organização dos materiais e impressos, 89,7% afirmaram realizar a organização destes. Quanto à supervisão e gerenciamento, 76,8% afirmaram não receber a supervisão municipal nas salas de vacinas, enquanto que apenas 23,2% recebem a supervisão da coordenação. Conclusão: verifica-se a não implicação do enfermeiro com as ações de imunização e seu pouco empoderamento. Sente-se como se as atividades de imunizações não fizessem parte de suas atividades.