A literatura tem mostrado que alterações no bem-estar físico e emocional estão intimamente relacionadas às atividades laborais. Dessa forma, fatores como idade avançada, percepção de dor e massa muscular reduzida são fatores que predispõem alterações comportamentais ou vice-versa. O objetivo do estudo consistiu em correlacionar a ansiedade com a idade, dor e a força de preensão manual (FPM) de funcionárias da Secretaria Municipal da Saúde de Jataí, Goiás. Trata-se de um estudo descritivo e transversal que avaliou 58 mulheres trabalhadoras do setor administrativo. As mulheres apresentaram idade média de 44,4 ± 10,3 anos, massa corporal 73,6 ± 18,4 kg, estatura de 1,61 ± 0,06 metros, índice de massa corporal (IMC) de 28,6 ± 6,1 kg/m², gordura corporal de 41,3 ± 7,6 %, massa muscular de 24,3 ± 2,7 %, FPM absoluta de 27,9 ± 5,5 kg, presença e intensidade de dor 7,1 ± 9,9, nível de ansiedade 8,1 ± 3,8, segundo a Hospital Anxiety and Depression Scale. As correlações entre a ansiedade e as variáveis de idade, dor e a força de preensão manual foram realizadas pelo teste r de Pearson, p<0,05. Encontrou-se que a idade (r=0,43; p<0,01) e a dor (r=0,27; p=0,03) apresentaram correlação diretamente proporcional ansiedade. Entretanto, a força de preensão manual (r=-0,40; p<0,01) apresentou correlação inversamente proporcional com a ansiedade. Conclui-se que fatores como idade avançada, maior percepção de dor e FPM reduzida são fatores evidenciados em trabalhadoras ansiosas. [ABSTRACT FROM AUTHOR]